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O padre jesuíta e Teólogo Pierre Teilhard de Chardin dizia: “Não somos seres humanos vivendo uma experiência espiritual, somos seres espirituais vivendo uma experiência humana”.

Chegamos nesse plano trazendo em nossa bagagem alguns padrões mentais formados pelas experiências de vidas pretéritas. Nosso objetivo nesse plano é colocar tudo em seu devido lugar. Ou seja, curar em nós aquilo que nos trás desconfortos.

Nada de material trazemos, pois nosso Pai nos fornecerá o necessário para cumprirmos nossa missão. Assim, não precisamos nos preocuparmos com as coisas materiais. É dessa forma que nos ensinou Jesus Cristo:

“Por isso vos digo: Não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o vestuário?”

“Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas? E qual de vós poderá, com todos os seus cuidados, acrescentar um côvado à sua estatura?”

“E, quanto ao vestuário, por que andais solícitos? Olhai para os lírios do campo, como eles crescem; não trabalham nem fiam; e eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles. Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe, e amanhã é lançada no forno, não vos vestirá muito mais a vós, homens de pouca fé?” (Mateus 6:25-30)

Somos seres espirituais e isso já nos foi ensinado há mais de 2.018 anos, por que ainda sofremos apegados as coisas fenomênicas?

Na verdade isso acontece por que no decorrer da história nos desviamos do Real caminho. Acreditamos que somos um corpo de massa material, que precisamos da luxuria, da gula, do status, para sermos felizes.

Acreditamos que a ira faz parte de nossa essência, se ficamos zangados, irritados e magoados é normal, pois faz parte da natureza humana. Quando olhamos nossa vida com nossos cincos sentidos essa forma de enxergar o mundo faz sentido. É uma visão materialista de entender os acontecimentos mundanos.

Essa visão limita a capacidade humana, é um ponto de vista centrado no ego. Quando colocamos o ego como personagem principal de nossa história, na verdade estamos invertendo a frase de Pierre Teilhard de Chardin. Ou seja, estamos colocando a carroça na frente do burro.

O natural da vida é o rio seguir o seu curso, o espírito comandar o ego. Afinal, somos seres espirituais vivendo experiências humanas. Quando seguimos o fluxo natural da vida, tudo entra em harmonia. É dessa forma que o rio alcança o mar, e assim formamos um todo.

Como fazer o rio da vida seguir seu ciclo natural.

Para seguirmos o ciclo natural da vida precisamos buscar entendimento das coisas de valores eterno. Devemos substituir o sentimento de ingratidão pela gratidão. Colocar como foco principal da vida a manifestação de amor, eliminando de nossa história as mágoas e os ressentimentos.

O servir deverá ser um hábito diário, afinal o grande mestre já nos deixou a dica: “eu vim para servir e não para ser servido”. Se buscamos a felicidade o primeiro passo é fazermos as pessoas próximas felizes. Se buscamos 100% de qualidade devemos primeiramente entregarmos 100% em tudo que nos propormos a fazer. Pois, o universo nos retribui na mesma proporção da nossa entrega.

Sendo assim, jamais devemos esquecer a nossa origem divina. Somos seres espirituais, estamos nesse plano vivendo uma experiência humana para fechar os ciclos que deixamos abertos do passado. Sendo um ser de Luz, tudo o que você precisa saber já existe em seu interior, basta tomar consciência para apossar-se das coisa boas e belas da vida.

Portanto, não perca tempo da sua vida, buscando coisas efêmeras. Busque acumular tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem os consumem, e onde os ladrões não minam nem roubam. Esteja consciente que cada ser humano é um ser divino e imortal, mesmo que muitos não estejam se comportando de acordo, ninguém conseguirá mudar essa Realidade. Afinal, nada poderá separar você da Fonte Original.

Um grande abraço e gratidão sempre!