Aqui os romanos têm um ditado, e poderíamos tomá-lo como um fio para puxar de uma fórmula que diz: “Vá em frente e deixe as pessoas irem em frente”. Viva e deixa viver, é o primeiro passo para a paz e a felicidade.
Se ficares parado, corres o risco de ser egoísta. E a água estagnada é a primeira a estragar-se.
O Papa, que costumava ensinar literatura, usou uma imagem de um romance rural argentino de Ricardo Guiraldes, no qual o protagonista Dom Segundo Sombra lembra o passado e avalia como viveu a vida: com ética, lealdade e respeito ao próximo. O protagonista do romance diz que em jovem era um ribeiro pedregoso que levava tudo à frente; em adulto era um rio que andava para frente, e na velhice sentia que se movia lentamente, mas sereno. A capacidade de mover-se com bondade e humildade, a serenidade da vida. Os mais velhos têm a sabedoria, são a memória de um povo.
O consumismo levou-nos a essa ansiedade de perder a cultura de lazer saudável, de ler, de apreciar a arte. Agora confesso pouco, mas em Buenos Aires confessei muito e quando vinha uma jovem mãe perguntava: “Quantos filhos você tem? Você brinca com os seus filhos?” E era uma pergunta que não era esperada, mas eu dizia-lhes que brincar com as crianças é fundamental, é uma cultura saudável. É difícil, os pais vão trabalhar cedo e voltam às vezes quando os seus filhos já estão a dormir, é difícil, mas isso deve ser feito. “O consumismo nos trouxe a ansiedade, os pais devem reservar um tempo para brincar com seus filhos e desligar a TV quando sentarem para comer”.
No outro dia, em Campobasso, eu fui a uma reunião entre o mundo da universidade e o mundo do trabalho, todos alegando o domingo como dia para não trabalhar. As pessoas não deveriam trabalhar aos domingos, porque domingo é para a família.
Tens que ser criativo com os jovens. Se as oportunidades faltarem, caem nas drogas. E há uma muito elevada taxa de suicídio entre os jovens sem trabalho. Não basta alimentá-los, tens que ser feito algo a mais.
Temos de cuidar da criação e não o estamos a fazer. É um dos maiores desafios que temos. “Acredito que não estamos nos perguntando ‘a Humanidade não está cometendo suicídio com esse uso tirânico e indiscriminado da natureza?”.
A necessidade de falar mal do outro indica baixa auto-estima, ou seja: eu sinto-me tão em baixo que em vez de tentar vir para cima, ponho outro para baixo. Esquecer rapidamente o que é negativo é saudável.
Podemos inspirar as pessoas por testemunho, mas a pior coisa é o proselitismo religioso, que paralisa. Cada um dialoga a partir da sua identidade. A igreja cresce por atração, não por proselitismo.
Estamos a viver numa época de muitas guerras. Em África parecem guerras tribais, mas são mais que isso. A guerra destrói, e devemos gritar pela paz. Paz às vezes dá a ideia de quietude, mas nunca é tranquila, é sempre uma paz dinâmica.
Papa Francisco, in ‘Entrevista à Revista Clarin, 28 Julho 2014
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