Relação Direitos e Deveres Com causa e Efeito

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A Declaração Universal dos Direitos Humanos é um documento que é considerado um marco na história dos direitos humanos.

Elaborada no dia 10 de dezembro de 1948 em Paris por representantes de diferentes origens jurídicas e culturais de todas as regiões do mundo. Estabelece, pela primeira vez, a proteção universal dos direitos humanos, resolução 217 A.

A Declaração Universal dos Direitos Humanos se tornou uma das principais cartas que regem as nobres iniciativas da ONU, inspirando a elaboração de outros importantes documentos e constituições em todo mundo. Desde sua criação já foi traduzida para mais de 500 idiomas, se tornando um dos documentos mais traduzidos do mundo.

A Declaração Universal dos Direitos Humanos é um documento de suma importância para a organização desse mundo físico. Mas, se queremos compreender os acontecimentos que nos cercam, precisamos olhar além das aparências.

Durante nossa jornada evolutiva, em algum momento saímos dos trilhos. Assim, nos distanciamos de nossa Real missão. Dessa forma, vivemos mergulhados no materialismo nos esquecendo de que nossos direitos andam de “mãos dadas” com nossos deveres. 

Nesse mundo imerso no capitalismo, vivemos profundos conflitos em todas as áreas da atividade humana. Assim, o ser humano apreendeu que para sua sobrevivência precisa passar por lutas e batalhas. Dessa forma nasceu a competição e olhamos para o outro como adversários e inimigos.

Os direitos e deveres devem sempre andar em conformidade, pois, quando um cidadão cumpre as suas obrigações, o outro tem a garantia dos seus direitos.

 

Muitas pessoas estão aprendendo a lutar pelos seus direitos, isso é bom e saudável se a pessoa estiver em dia com seus deveres. Nunca os direitos foram tão exaltados como nos últimos tempos. Sendo assim, não podemos esquecer que, ao lado de qualquer direito, há também um dever. Ambos precisam ser cumpridos para ser legítimos. Nada em nossas vidas acontece ao acaso, se no momento você se sente injustiçado é porque em algum momento da história você assumiu o papel de justiceiro.

Precisamos aprender as lições apresentadas pelo universo, não existe o “coitadinho”: cada ser é responsável pela sua história. O universo é justo e somente nos dá aquilo que precisamos. Talvez o que você esteja recebendo seja algo desagradável, mas é o resultado das sementes plantadas outrora.

Chegamos nesse mundo com um dever fundamental e ele irá direcionar o rumo da sua história. Enquanto não cumprirmos com esse dever, qualquer direito reivindicado será motivo de lutas e atritos. Precisamos primeiramente cumprir nosso dever como seres espirituais que somos e, assim, nossos direitos automaticamente serão respeitados.  

Nosso dever nesse plano é a manifestação do AMOR. Quando colocamos esse sentimento como foco principal em nossa vida, tudo segue o fluxo da harmonia universal. Para colocarmos em prática esse dever muitas vezes precisamos “abrir mão” de nossos direitos. Nesse ponto é que grande parte da humanidade se perde, pois, “eu sei quais são os meus direitos”.

Direito e deveres fazem parte da mesmo moeda.

Primeiramente eu preciso doar para receber, essa é a linguagem que o universo reconhece. Um grande sábio já deixou a dica: “eu vim para servir, não para ser servido”. Será que esse Ser iluminado estava preocupado com seus direitos? Ele tinha conhecimento que primeiro precisava cumprir com seus deveres e automaticamente o universo lhe responderia.

Sendo assim, não se sinta injustiçado. Enquanto estiver vibrando nessa sintonia, estará sintonizando com energia de baixa frequência. Independente do lugar que você esteja, cumpra com seu dever de manifestar o amor em seu mais alto grau. Quando atingir essa frequência descobrirá que não precisará se preocupar com seus direitos, pois você entrará em uma energia que não existe lugar para a manifestação do ego.

Portanto, não é necessário lutar pelos seus direitos. Empenhe-se em cumprir com o seus deveres manifestando Amor e tudo o que precisar para sua vida será dado de acréscimo.

Um grande abraço e gratidão sempre.