Pratique a verdadeira caridade, não dê o peixe, ensine a pescar
Tempo De Leitura: 3 minutosO velho ditado popular que diz: “Não dê o peixe, ensinar a pescar”, deve ser uma máxima para aqueles que praticam a caridade.
O desenvolvimento de cada pessoa e a sua busca pela felicidade seguem caminhos diferentes. Sendo assim, o caminho que você considera apropriado talvez não seja o mesmo para outra pessoa. Dessa forma, o que vai avaliar se o caminho seguido foi o correto, será a satisfação do EU Interior de cada indivíduo.
Muitas vezes queremos colocar as pessoas próximas, dentro de um formato que consideramos o ideal. Que ideal é esse o seu ou o dele? Não possuímos o comando para uniformizar as experiências do desenvolvimento de cada ser. Também nesse sentido, não podemos determinar o tempo e o ritmo que cada pessoa precisará para o seu aprendizado.
Esse comando pertence ao universo (Deus, Buda, Jeová, Cristo). Assim, Cada pessoa em busca da felicidade e do seu aperfeiçoamento deverá trilhar o seu próprio caminho. Cada ser humano é ÚNICO, em todo o universo não existe nenhum ser com as mesmas digitais, características, personalidades e missão, por isso cada ser é especial.
Não devemos se conformar em viver pela metade, carregando o fardo da culpa, tristeza e da insatisfação. Tão pouco, pegar o fardo do outro e jogar nos ombros pensando que essa atitude é uma boa ação. Quem disse que o outro não precisa carregar ele mesmo o seu fardo para apreender as lições apresentadas pelo universo?
O assistencialismo sem sabedoria cria um ciclo vicioso na vida das pessoas.
Muitas pessoas em uma atitude errônea de praticar o amor e a caridade estão carregando vários fardos, tirando do outro a oportunidade dada pelo universo de crescimento interior. Sendo assim, o velho ditado popular que diz: “Não dê o peixe, ensinar a pescar”, é uma verdade para quem busca praticar a caridade.
Não devemos criar no outro o espirito de dependência. Às vezes em primeiro momento o outro precisa de um prato de comida, mas continuar alimentando-o todo dia vai desenvolver nesse ser um espirito de dependência. Assim sendo, não é fazendo assistencialismo que vamos solucionar essas situações.
Quando insistimos na ação de dar o peixe, na verdade, estamos negando para o outro o saber. Quando você cria o hábito de dar o peixe (esmolas, politicas assistencialistas), não está transmitindo nenhum ensinamento. Quem insiste em dar o peixe, na verdade, quer continuar detentor da mestria da pescaria.
O universo nos dá de retorno àquilo que emitimos. Quando fazemos caridade sem sabedoria, poderemos estar afetando a Lei Kármica do outro. Assim, assumiremos fardos que não nos pertences, nos trazendo todo tipo de desconforto.
Portanto, devemos praticar a caridade, mas sem criar no outro o espírito de dependência. Manifestar o Amor em nossos atos, é ter consciência que o universo é perfeito e que cada ser é o resultado de suas escolhas.
O grande mestre Jesus afirmou que a cada um, seria dado conforme as suas obras. Cada ser humano colhe o fruto de suas sementes. Será que em muitos momentos, não estamos invadindo a plantação do outro lhes roubando os seus frutos com a máscara chamada caridade?
Para finalizar deixo uma reflexão. Quem está no comando de nossas ações nosso Ego ou o Eu Superior?
Um grande abraço, gratidão sempre.
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