O sentimento de apego às coisas, pessoas e situações é um dos mais fortes obstáculos para o desenvolvimento do ser humano. O apego é uma armadilha da mente que o Ego faz uso para satisfazer sua vontade. Nas relações familiares onde à afetividade se faz mais presente o apego é um verdadeiro entrave para a harmonia familiar.
Esse sentimento é muito intenso em muitos lares, principalmente em relação à mãe e filhos. Geralmente os pais não querem que os filhos passem pelas dificuldades que passaram. Dessa forma, o apego e o excesso de proteção contribuem para os mais diversos desconfortos nas relações familiares.
Geralmente os pais querem que seus filhos sigam determinados padrões idealizados por eles. Dessa forma, querem que os filhos escolham determinada profissão, procuram pessoas para se relacionarem com certo perfil, moram próximos de suas casas, para continuarem impondo certo controle. Quando os filhos não aceitam suas imposições e seguem suas vidas, os pais e principalmente as mães, não conseguem lidar com a “rebeldia do Filho”.
Por outro lado, não podemos esquecer-nos da “geração canguru”, são os filhos acima de 25 anos que vão esticando a estada na casa dos pais apegados ao conforto e economia. Muitos desses jovens já conquistaram o diploma universitário, já tem o seu emprego que garante uma renda que possibilite começarem a escrever suas próprias histórias. Mas, o apego ao conforto e a facilidade da casa dos pais se torna um empecilho para saírem de suas zonas de confortos.
Dessa forma, priorizamos o nosso ego e começamos a caminhar em direção à infelicidade, pois, tudo que o satisfaz, nos desvia de nossa missão sagrada. Assim, aprendemos a nos apegar em tudo que nos dá prazer e infelizmente, também em situações que nos trazem sofrimentos.
Em nossa passagem por esse plano, às vezes nos apegamos às mágoas, amarguras e ressentimentos. Dessa forma, criamos padrões mentais destrutivos, e temos dificuldades para praticar o perdão. Para o ego, perdão significa perda, e assim, tornamo-nos cada vez mais pessoas amargas e ressentidas. “Como vou perdoar se tenho razão”. “Como posso perdoar se fui eu a traída”.
A sua dificuldade em perdoar pode estar relacionada à resistência do ego, pois, o perdão apaga a “marca deixada pelo outro” e você não terá mais para onde apontar o dedo buscando responsáveis para os seus problemas. Dessa forma, muitas pessoas preferem ficarem com a “ferida aberta” para lembrar sempre que o outro é o “bandido da história”.
O apego, na verdade, é uma forma de preencher o vazio da alma, pois, nos apegamos às coisas, pessoas e sentimentos na esperança de suprir aquilo que nos falta. Assim, buscamos a aprovação ou ficamos na dependência de determinado objeto, carinho ou afeto do outro.
O apego é fruto de nossa insipiência e nos traz diversos desconfortos. Portanto, precisamos periodicamente rever nossos conceitos e fazermos “aquela faxina”. Assim, devemos soltar o que não faz mais sentido, limpando os armários e gavetas, se afastar de ambiente e relações tóxicas e reeducar nossas emoções e sentimentos.
Um grande abraço e gratidão sempre.
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