A tendência do nosso ego é não querer ver os seus defeitos, nem admitir seus erros. Para o ego assumir a culpa é uma derrota. Dessa forma, quando estamos comandados pelo ego projetamos nossos erros no outro. Fazemos uso desse caminho de fuga, para não olharmos para nós mesmos.
A essência do ser humano é divina, assim, a pessoa sabe o que é certo e errado perante a sociedade. Dessa forma, ela se sente culpada e busca eliminar a sua culpa responsabilizando o outro. Esse movimento deixa o ego mais forte, mas, na verdade, esse processo é uma tendência infantilizada.
Podemos sentir certo conforto quando apontamos o dedo para o outro, mas, esse comportamento pode ser uma forma de esconder nossas limitações e dificuldades. Assim, dependendo do ambiente em que estamos inseridos e nos constituímos como sujeito, temos enorme dificuldade de assumirmos nossa responsabilidade. Sendo assim, quem alimenta esses padrões mentais, segue a vida, tirando de si a responsabilidade de suas próprias atitudes.
Chegando nesse plano, infelizmente, em muitos casos esses padrões são reforçados durante a infância. Acontece a partir de uma educação na qual os pais (ou cuidadores) da criança não buscam responsabilizá-la pelos seus atos. Também, pode ser imitado a partir da própria maneira como a criança vê seus pais ou educadores resolverem seus problemas.
Projetar a sua culpa no outro demonstra a dificuldade da pessoa em reconhecer seu papel nos acontecimentos da vida. Assim, reconhecer o que se passa consigo mesmo exige da pessoa estratégias de apropriação e de enfrentamento. Infelizmente, nos dias atuais muitos pais não educam seus filhos para lidarem com as frustrações da vida. Dessa forma, em sua fase adulta, sentem tremenda dificuldade de enfrentar essas questões. Consequentemente, encontrar um culpado se torna mais cômodo e reconfortante.
Precisamos adquirir a consciência, que somos responsáveis pela nossa própria história. Somos autores e atores principais do nosso próprio enredo. O seu sucesso ou fracasso não depende inteiramente do outro, o que faz a diferença é sua capacidade de responder aos desafios da vida de forma ativa e positiva. Busquem contornar as dificuldades da vida em vez de culpar alguém pelos seus fracassos.
Não fique procurando desculpa para fugir de suas responsabilidades. Logo, não é satã, Belzebu, demônios, espíritos baixos ou obsessores responsáveis pelos seus fracassos. Esses tipos de energias somente realça aquilo que já existe em seu interior.
O melhor caminho é deixar de culpar os outros, seja desse plano físico ou de outra frequência energética. Assim, você descobrirá que é o responsável pela sua vida. Dessa forma, você irá atrair encarnados e desencarnados, que irão contribuir em sua caminhada.
Cada ser chega nesse plano com uma identidade espiritual. É a partir desses padrões energéticos que você empreende sua busca, sua caminhada. Portanto, reflita sobre isso, antes de ficar procurando culpados pela vida afora.
Um grande abraço e gratidão sempre.
Imagem de capa: Foto de Vera Arsic no Pexels
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